Uma
análise em Filipenses 2.6-8 nos fará entender que a humilhação de Cristo foi
tríplice: no espírito, na alma e no corpo. Ele próprio afirmou ter essa
composição tricotômica, como homem, quando disse: “o meu espírito” ( Lc 23.46);
“a minha alma” (Mt 26.38) e: “o meu corpo” (Mt 26.26; 1 Co 11.24).
A humilhação de Jesus no espírito: “Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus” (Fp 2.6). O que é usurpação? É tomar à força o que não lhe pertence de direito, roubar, extorquir, isto é, obter algo por meio da violência. Isto parece um pouco confuso, pois, a Divindade de Cristo é atestada até mesmo no Antigo Testamento, ainda que não percebida claramente (Is 9.6; Jr 23.5,6; Mq 5.2). Entretanto, quando lemos a frase “não teve por usurpação”, constatamos a humilhação de Cristo, em termos mais precisos, desde o Seu nascimento virginal, visto que Deus não nasce (Êx 3.13,14; Is 43.10; 57.15). Em todo o tempo, Jesus Se humilhou, direcionando a Deus, o Criador, toda a glória devida ao Seu nome. Ele disse ao diabo no deserto: “... Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele servirás” (Mt 4.10). Veja bem: “e só a Ele servirás”. Sendo chamado pelo jovem rico de “Bom Mestre” (Mc 10.17), prontamente Jesus lhe diz: “Por que me chamas bom? Ninguém há bom senão um, que é Deus” (Mc 10.18). O que é isto senão a humilhação do Senhor Jesus, fazendo em todo o tempo a vontade do Pai? No Sermão Profético, Jesus diz: “Porém daquele Dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, mas unicamente meu Pai” (Mt 24.36). Mas uma vez vemos comprovada a humilhação do Filho de Deus, atribuindo a Deus a grandeza, a soberania e o controle de toda a História. Enquanto o diabo, no passado imemoriável, havia proposto no seu coração: “Serei semelhante ao Altíssimo” (Is 14.14), Jesus “não teve por usurpação ser igual a Deus”. Aleluia!
A humilhação de Jesus na alma: “Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens” (Fp 2.7). A alma é descrita na Bíblia como a sede da personalidade, dos sentimentos e das emoções, logo, se trata de uma coisa que envolve relacionamento. De acordo com a Escritura, Jesus tomou “a forma de servo”. Ao invés de buscar para Si honrarias, posições privilegiadas e outras prerrogativas, preferiu o ato serviçal (Mc 10.44,45). A humilhação de Jesus na alma, tomando a forma de servo foi a ponte para Deus caminhar em direção ao pecador, oferecendo-lhe a dádiva da salvação (Ef 2.8). Por isso é que o apóstolo João nos diz que Jesus é a propiciação pelos nossos pecados (1 Jo 2.2). O termo em destaque significa “ser propício”, “ser favorável”. Subentende-se nestes termos que Deus, tendo toda a razão para estar irado com o homem, aplicando sobre este a Sua justiça punível, mostra misericórdia e brandura para com o homem. Alguém lá atrás Se humilhou, tomando a forma de Servo tornando-Se a ponte, a via de acesso pela qual o Deus Todo-Poderoso oferece ao homem salvação e vida eterna. Vemos aqui respondida a oração do profeta Habacuque: “Na ira lembra-te da misericórdia” (Hc 3.2).
A humilhação de Jesus no corpo. “... sendo obediente até à morte e morte de cruz” (Fp 2.8). Alma e espírito transcendem a esfera da mortalidade e da materialidade; com isso, deduzimos que o nosso Senhor sofreu a humilhação no corpo, passando pela morte. Como Deus, Ele é a ressurreição e a vida (Jo 11.25), como Homem, humilhou-Se, cumprindo, assim, o “tempo de nascer” (Ec 3.2) na “plenitude dos tempos” e o “tempo de morrer”, segundo diz a Escritura Sagrada que Ele “morreu a seu tempo pelos ímpios” (Rm 5.6). E, como todo aquele que “a si mesmo se humilha será exaltado” (Lc 18.14), assim foi o Senhor Jesus (Fp 2.8,9). A humilhação de Cristo é reforçada pelo escritor da carta aos Hebreus: “E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo, assim também Cristo...” (Hb 9.27,28). Tal como os homens passam pelo crivo da morte, assim também Jesus. Aos homens está ORDENADO! Cristo passou pela morte de maneira voluntária, cumprindo, assim, o brado profético: “Tragada foi a morte na vitória. Onde está, ó morte, o teu aguilhão?” (1 Co 15.54,55). Verdade é que estes versículos se referem ao soar da trombeta em que, tanto os que dormem em Cristo como os que estão ainda vivos, serão transformados, conforme argumenta Paulo no versículo 54. Contudo, não deixa de elucidar o triunfo de Cristo sobre a morte, mesmo sendo afetado pelo seu terrível aguilhão (1 Co 15.56; ver Gn 3.15). Ainda na Sua humilhação alcançou vitória, pois, diz a Bíblia que Ele “suportou a cruz, desprezando a afronta” (Hb 12.2). Por amor a Deus e à humanidade perdida, Jesus passou pelo mais degradante nível de humilhação. Sendo Deus, Se fez homem; sendo a expressão viva do amor de Deus, sofreu o ódio do Seu próprio povo; sendo Senhor, Se fez servo (Mc 10.44,45); sendo Eterno, viveu a temporalidade; sendo a “imagem do Deus invisível” (Cl 1.15), entrou na esfera das coisas visíveis (ver Mt 13.16,17). Em tudo quanto viveu e sofreu, triunfou, “pelo que também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome” (Fp 2.9). Glória a Deus nas alturas! O Cordeiro venceu!
A humilhação de Jesus no espírito: “Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus” (Fp 2.6). O que é usurpação? É tomar à força o que não lhe pertence de direito, roubar, extorquir, isto é, obter algo por meio da violência. Isto parece um pouco confuso, pois, a Divindade de Cristo é atestada até mesmo no Antigo Testamento, ainda que não percebida claramente (Is 9.6; Jr 23.5,6; Mq 5.2). Entretanto, quando lemos a frase “não teve por usurpação”, constatamos a humilhação de Cristo, em termos mais precisos, desde o Seu nascimento virginal, visto que Deus não nasce (Êx 3.13,14; Is 43.10; 57.15). Em todo o tempo, Jesus Se humilhou, direcionando a Deus, o Criador, toda a glória devida ao Seu nome. Ele disse ao diabo no deserto: “... Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele servirás” (Mt 4.10). Veja bem: “e só a Ele servirás”. Sendo chamado pelo jovem rico de “Bom Mestre” (Mc 10.17), prontamente Jesus lhe diz: “Por que me chamas bom? Ninguém há bom senão um, que é Deus” (Mc 10.18). O que é isto senão a humilhação do Senhor Jesus, fazendo em todo o tempo a vontade do Pai? No Sermão Profético, Jesus diz: “Porém daquele Dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, mas unicamente meu Pai” (Mt 24.36). Mas uma vez vemos comprovada a humilhação do Filho de Deus, atribuindo a Deus a grandeza, a soberania e o controle de toda a História. Enquanto o diabo, no passado imemoriável, havia proposto no seu coração: “Serei semelhante ao Altíssimo” (Is 14.14), Jesus “não teve por usurpação ser igual a Deus”. Aleluia!
A humilhação de Jesus na alma: “Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens” (Fp 2.7). A alma é descrita na Bíblia como a sede da personalidade, dos sentimentos e das emoções, logo, se trata de uma coisa que envolve relacionamento. De acordo com a Escritura, Jesus tomou “a forma de servo”. Ao invés de buscar para Si honrarias, posições privilegiadas e outras prerrogativas, preferiu o ato serviçal (Mc 10.44,45). A humilhação de Jesus na alma, tomando a forma de servo foi a ponte para Deus caminhar em direção ao pecador, oferecendo-lhe a dádiva da salvação (Ef 2.8). Por isso é que o apóstolo João nos diz que Jesus é a propiciação pelos nossos pecados (1 Jo 2.2). O termo em destaque significa “ser propício”, “ser favorável”. Subentende-se nestes termos que Deus, tendo toda a razão para estar irado com o homem, aplicando sobre este a Sua justiça punível, mostra misericórdia e brandura para com o homem. Alguém lá atrás Se humilhou, tomando a forma de Servo tornando-Se a ponte, a via de acesso pela qual o Deus Todo-Poderoso oferece ao homem salvação e vida eterna. Vemos aqui respondida a oração do profeta Habacuque: “Na ira lembra-te da misericórdia” (Hc 3.2).
A humilhação de Jesus no corpo. “... sendo obediente até à morte e morte de cruz” (Fp 2.8). Alma e espírito transcendem a esfera da mortalidade e da materialidade; com isso, deduzimos que o nosso Senhor sofreu a humilhação no corpo, passando pela morte. Como Deus, Ele é a ressurreição e a vida (Jo 11.25), como Homem, humilhou-Se, cumprindo, assim, o “tempo de nascer” (Ec 3.2) na “plenitude dos tempos” e o “tempo de morrer”, segundo diz a Escritura Sagrada que Ele “morreu a seu tempo pelos ímpios” (Rm 5.6). E, como todo aquele que “a si mesmo se humilha será exaltado” (Lc 18.14), assim foi o Senhor Jesus (Fp 2.8,9). A humilhação de Cristo é reforçada pelo escritor da carta aos Hebreus: “E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo, assim também Cristo...” (Hb 9.27,28). Tal como os homens passam pelo crivo da morte, assim também Jesus. Aos homens está ORDENADO! Cristo passou pela morte de maneira voluntária, cumprindo, assim, o brado profético: “Tragada foi a morte na vitória. Onde está, ó morte, o teu aguilhão?” (1 Co 15.54,55). Verdade é que estes versículos se referem ao soar da trombeta em que, tanto os que dormem em Cristo como os que estão ainda vivos, serão transformados, conforme argumenta Paulo no versículo 54. Contudo, não deixa de elucidar o triunfo de Cristo sobre a morte, mesmo sendo afetado pelo seu terrível aguilhão (1 Co 15.56; ver Gn 3.15). Ainda na Sua humilhação alcançou vitória, pois, diz a Bíblia que Ele “suportou a cruz, desprezando a afronta” (Hb 12.2). Por amor a Deus e à humanidade perdida, Jesus passou pelo mais degradante nível de humilhação. Sendo Deus, Se fez homem; sendo a expressão viva do amor de Deus, sofreu o ódio do Seu próprio povo; sendo Senhor, Se fez servo (Mc 10.44,45); sendo Eterno, viveu a temporalidade; sendo a “imagem do Deus invisível” (Cl 1.15), entrou na esfera das coisas visíveis (ver Mt 13.16,17). Em tudo quanto viveu e sofreu, triunfou, “pelo que também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome” (Fp 2.9). Glória a Deus nas alturas! O Cordeiro venceu!
Precisamos conhecer o Salvador das nossas almas, aquEle que Se entregou por nós e com Ele ter um relacionamento vívido e fervoroso. Glória ao Filho de Deus!
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