Um fogo que não se apaga,
Um bicho que nunca morre;
Um lugar de solidão,
De tormenta e perturbação.
A esperança é tardia,
Jamais será alimentada.
Numa angústia em demasia
Irrompe em gritos de agonia,
A pobre alma atormentada.
Sofrem conscientemente,
Lamentando os vãos pecados;
Em choro e ranger de dentes,
Choram copiosamente,
Os infiéis ali lançados.
Para lá vão os cruéis,
Que usurpam do poder,
Ostentando seus lauréis,
Nesta a vida a fenecer.
Seu lugar está guardado,
Caso não se arrepender.
Ali estão os mentirosos,
E os caluniadores,
Sua língua tão ferina,
Expuseram aos horrores,
Sem intervenção divina,
Desprovido de favores.
Enquanto há vida, há esperança,
O alerta é severo!
Vem correndo, vem a Cristo,
Que te livra do inferno!
Eis os homens tão cruentos!
Tão isentos de bondade!
Se apegam ao momento,
Desprezando a eternidade!
Eis os homens traiçoeiros,
Perfazendo seu caminho!
Enganando uns aos outros,
Nesta vida se iludindo,
O inferno está às portas,
Ofertando suas rosas,
Num caminho de espinhos!
O diabo, furioso,
Lança suas investidas.
Peçonhento, astucioso,
Destruindo muitas vidas,
Satisfaz-se no engano,
Com artimanhas tão nocivas.
Eis o inferno de tormentos!
Devorando muitas almas!
Que a grandes e pequenos,
Leva sem uma ressalva.
Em grande escala vão morrendo,
Aos montões, vão perecendo.
A mensagem é incisiva,
Creia hoje no Evangelho!
Decida hoje andar com Deus,
Do que perder-se no Inferno!
Autor: Clenio Daniel
quinta-feira, 29 de novembro de 2018
O CAMINHO DA SOBERBA
O pecado jaz à porta!
Não se deve ignorar,
Porque todo olhar altivo,
Faz o homem tropeçar.
"Eu já fui um Querubim,
De beleza sem igual,
Quem olhava para mim,
Admiravam-se, enfim,
Deste ser angelical.
Rodeado de esplendor,
Extenuante formosura,
Rendia ao Deus Criador,
Que habitava nas alturas,
O melhor do meu louvor,
Era eu feitura Sua!
Entre as miríades de anjos,
Ninguém era como eu,
Era Querubim Ungido,
E fora estabelecido,
No Éden, Jardim de Deus.
Não contentei-me com o que tinha,
E cobiçava algo mais.
Foi brotando a iniquidade,
No meu coração sagaz,
Cada vez fui esquecendo,
Que era apenas criatura,
O aferidor de medida,
Agraciado em formosura.
Na Contramão do Criador,
Fiz pra mim uma vereda,
Dominado pelo orgulho,
Como uma tocha acesa,
Um pecado consistente,
Contra o Deus onipotente!
Desejei subir mais alto,
Cobiçando excelsa honra,
Fui lançado para baixo,
Fui coberto de vergonha,
Acabou-se minha beleza,
Foi-se todo o meu encanto,
A beleza do meu ser,
Transformou-se em espanto!
Desejei tamanha glória!
Cobiçava-a, por certo,
Precipitei-me na soberba,
Atirado do mais alto,
Ao mais profundo do inferno".
É melhor ser dependente,
Do Soberano Criador,
Quem a Ele se achega,
Recebe graça e amor.
Pois o caminho da soberba,
Desagrada ao Senhor.
Autor: Clenio Daniel
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