Mesmo com todos os
meios que possam auxiliar na condução do pecador a Cristo, a pregação do santo
Evangelho nunca deixará de ser o meio mais eficiente de dar ao homem a prova do
amor de Deus, pronto a recebê-lo em Seu regaço de misericórdia. Qualquer coisa
que substitua a pregação do Evangelho da salvação em Cristo constitui-se agravo
aos princípios fundamentais das Escrituras Sagradas, pois vemos expressamente a
ORDEM vinda dos céus quanto a esta missão, preconizada nestas palavras: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a
toda criatura (Mc 16.15).
Ao que parece, muitos
reveses que vem acarretando a sociedade vem, ao mesmo tempo, levando o povo de
Deus a desacreditarem na possibilidade de um pecador render-se aos pés do
Senhor Jesus e, consequentemente, a deixarem de lado o dever de comunicar aos
perdidos as boas novas da salvação. Com isto, o que é perigo para a sociedade,
cada vez mais submersa na ignorância, também é perigo para a Igreja, cada vez
mais negligente em anunciar aos pecadores a obra expiatória de Cristo na Cruz
do Calvário.
É tarefa da Igreja
pregar o evangelho! Não é opção! Deve pousar em nós a mesma convicção que houve
nos tempos apostólicos: Não podemos
deixar de falar do que temos visto e ouvido (At 4.20) e a mesma que houve
em Davi: Não escondi a tua justiça dentro
do meu coração; APREGOEI a tua fidelidade e a tua salvação; não escondi da
grande congregação a tua benignidade e a tua verdade (Sl 40.10). A missão
da Igreja no tocante à este grande imperativo possui duas grandes facetas:
1 – Existe a pregação
como dom (vocação) e a pregação em caráter urgente revelando a ordem divina
(evangelização). Há quem pense que a pregação deve sobressair apenas dos
púlpitos das Igrejas, muito pelo contrário, à nossa volta, dentro da nossa
própria casa, no trabalho, urge expor aos homens ao amor de Deus em Cristo, que quer que todos os homens se salvem e
venham ao conhecimento da verdade (1 Tm 2.4; 2 Pe 3.9).
2 – O evangelho dever
pregado em caráter denunciativo,
isto é, confrontando o pecado que afasta do homem da presença de Deus com
atrativos supérfluos que os levam a esquecer da realidade do inferno. O
evangelho de Cristo, pregado na unção do Espírito Santo, é um golpe violento
contra o pecado mostrando o destino a que o homem será levado se não der crédito
a pregação (Rm 6.23). O evangelho deve ser pregado em caráter convidativo, ou seja, convencendo o ser
humano sobre a imensurabilidade do amor de Deus (Jo 3.16), mostrando que a vida
sem a graça de Deus não tem proveito algum. O próprio Jesus disse que veio
CHAMAR os pecadores ao arrependimento (Mt 9.13). Neste mesmo espírito, devemos
pregar o evangelho genuíno de Cristo de forma convidativa, a que os homens
reconsidere seus atos tortuosos e se volte para o seu Criador.
3 – À semelhança dos
discípulos de Jesus Cristo, devemos lançar a rede à direita do barco (Jo 21.6), em outras palavras, pregar o
evangelho como ele deve ser pregado, pois, do lado esquerdo, está o relativismo que se tornou um atalho até mesmo para
muitos cristãos que, aos poucos, desviam-se do Caminho, que é Cristo (Jo 14.6).
Do lado esquerdo está as filosofias
vãs, cujo conhecimento é impotente para levar o homem a Deus; no mesmo lado, as
distrações deste mundo, incapazes de preencher as lacunas da vida humana. Devemos lançar a rede no lado direito,
pregar a salvação em Cristo, a renúncia de pecados e a entrega total da vida a
Deus, dentre outras coisas que caracterizam o verdadeiro evangelho de nosso
Senhor Jesus Cristo.
Não sejamos omissos
no dever de pregar o Evangelho. É tarefa da Igreja e não deve ser deixada de
lado.
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