Quando falamos do verbo "amar", estamos dirigindo nossa atenção para algo fundamental na vida de qualquer ser humano. Porém, quando o assunto é amar a Deus, somos levados a um grande estreito, nós e nossa prórpia consciência. Estamos nos relacionando a uma grande essência da vida cristã, priorizada por todo aquele que, verdadeiramente, nasceu de novo (Jo 3.3-5).
Sendo interrogado por um doutor da lei no tocante ao grande mandamento, Jesus sabiamente lhe responde: "Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento" (Mt 22.37). Ora, o Senhor disse não somente que devemos amar a Deus, além disto, Ele enfatizou a maneira de amá-Lo e serví-Lo; um compromisso firmado não com palavras (Mt 7.21, mas, com uma pura sinceridade (Ef 6.24).
1)Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração... - Segundo nos ensina a Escritura Sagrada, o coração é o centro diretor da vontade humana (Pv 4.23). A Bíblia fala do coração que se recusa a obedecer ao Eterno (Êx 8.15), outrossim, fala do coração disposto a guardar a Palavra de Deus (Sl 119.11). Logo, amar a Deus de todo o coração é estabelecer a Sua Soberania como o cerne de nossas vidas, enaltecendo-O com nossa forma de obedecê-Lo.
2)Amarás o Senhor teu Deus... de toda a tua alma... - Segundo a Bíblia, a alma é a "sede da personalidade humana", " a faculdade dos nossos sentimentos". Ao falar em personalidade, referimo-nos àquilo "que determina a individualidade de uma pessoa", caráter ou qualidade do que é pessoal"; sendo assim, amar a Deus de toda a nossa alma é harmonizar nossas qualidades e nossos sentimentos com os princípios cristãos elucidados na Santa Palavra do Senhor. É tornar a nossa conduta compatível com a absoluta vontade do Senhor, todavia, expostas nas Escrituras Sagradas.
3)Amarás o Senhor teu Deus... de todo o teu pensamento - Tanto Marcos como Lucas usam o termo "entendimento" (Mc 12.30; Lc 10.27). Tanto uma como a outra redundam em um significado só: Juízo ou raciocínio. Isto é, consciência voltada exclusivamente para servir a Ele e temê-Lo evitando a prática de tudo o que não estiver de acordo com a sã doutrina.
Diante do exposto, o amor a Deus traz como consequência o amor ao próximo ( 1 Jo 4.20). O amor genuíno é o distintivo de todo aquele que é cristão. É aonde está alicerçado todo o edifício doutrinário do Cristianismo. É o dom supremo (1 Co 13). É o elemento que adoça as nossas atitudes tornando-as agradáveis e aprazíveis diante de Deus. Foi por amor que Deus enviou Seu Filho ao mundo para morrer por nós (Jo 3.16; Rm 5.8). Foi por amor que o Senhor Jesus sofreu as torturas de Seus algozes (Jo 19.1-3) e as dores cruciantes no Calvário ( Sl 22.16,17; Jo 19.17,18; Fp 2.5-11). E é por amor dEle que devemos abandonar as coisas perniciosas deste mundo para estarmos diligente e constantemente na Sua Presença.
Congressos, Simpósios e tantos outros eventos são realizados em nossas igrejas para tratarem de tantas coisas, e a verdadeira caridade, o amor através das obras, sendo deixada de lado. É hora de voltarmos aos princípios da vida cristã, erradicando tudo aquilo que visa deturpar a essência do verdadeiro Cristianismo em nossas vidas.
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