1. Em todo o contexto do capítulo 10, não é feita uma menção sequer do diabo;
2. Roubar, matar e destruir, mencionados com ênfase no versículo, não são as únicas atividades do diabo. Na esfera do mal, sua atuação é multiforme;
3. O diálogo com Jesus ali é com a comunidade judaica, mormente os fariseus. Há um paralelo entre o capítulo 9 e o 10, dando enfoque aos fariseus;
4. O ladrão, aqui referido, no contexto imediato, alude aos fariseus, por não aceitarem a cura do cego de nascença;
5. O roubar, o matar e o destruir encaixa-se perfeitamente na atitude dos fariseus por não aceitarem o testemunho do cego de nascença ser curado por Jesus (Jo 9.16-34);
6. No contexto da extensão, aplica-se aos falsos pastores, visto que, que roubam, matam e destroem a fé das ovelhas do Aprisco do Senhor;
7. Três nomes são dados aos tais: estranho (Jo 10.5); ladrão (Jo 10.10); mercenário (Jo 10.13); o sermão de Jesus dirige-se aos fariseus, e não à comunidade Israelita;
8. O versículo 10 é um paralelo entre a Pessoa do Senhor Jesus e o "Ladrão", aqui mencionado. Entre o que Jesus faz e os que os fariseus estavam realmente fazendo com os filhos de Israel;
9. O contexto apresentado, é de um povo sem pastor (cf. Mt 9.36). Os que "apascentavam" a nação eleita, não manifestavam nenhum cuidado, como bem apresentado na descrição dada pelo Senhor;
10. É necessário analisar com perícia o que o texto vem dizendo, não deixando de lê atentamente os versículos anteriores e os posteriores. Toda má interpretação traz grande confusão, principalmente aos incautos e aos recém conversos na fé em Cristo.
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