“Enche o teu vaso e
vem!”
Disse o Senhor a Samuel;
Pois neste tempo a
mim convém
Ungir um Rei em Israel
A Saul eu rejeitei,
Não usando de
compaixão,
Por mim mesmo eu
jurei:
Eleger pra mim um rei
Conforme o meu
coração
O profeta, obediente,
À voz do Deus Jeová,
Seguiu caminho À
frente,
Sabendo em seu
consciente
Que era Deus a lhe
mostrar
Seguindo a ordem do Senhor
Desceu a casa de Jessé;
Pois o seu Deus havia
dito:
“Unge a quem eu te
disser”.
“Não me agrado da aparência,
Que, ao próprio
homem, é enganador;
Ele vê o que está a
frente,
Mas eu contemplo o
interior”.
Contagiante alegria
Preencheu aquela
casa;
Um rei dali sairia
No trono se
assentaria
Tendo de Deus a graça.
Mas não era Eliabe,
Nem tampouco Abinadabe
E muito menos a Samá,
Nem os outros que
estavam lá.
“Acabaram-se os
mancebos?”
O profeta indagou;
Mais restava o mais
jovem,
O escolhido do Senhor
“Ainda falta o menor”,
Disse o seu velho
pai;
Eis que apascenta
ovelhas,
O que tanto lhe apraz
O profeta, insistente,
Pediu para que o
chamasse;
Pois esperava
paciente
Que o rapaz se
achegasse
E naquela humilde
casa
O novo Rei foi
consagrado;
Para alguns, má
presunção;
Para o profeta,
convicção:
Que o Senhor lhe
havia mandado
Os homens loucos
presumem
Movido pela
insensatez,
Pela extrema imprudência
E demasiada altivez
Mas Deus escolhe os Seus,
A quem deseja ele
honrar;
Em excelsa majestade,
Absoluta vontade
Conforme bem Lhe
agradar
Por Clenio Daniel Parente Mendes
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