Uma grande realidade
inconteste em nossos dias, nas igrejas, aonde o evangelho, que é o poder de Deus para salvação do pecador (Rm 1.16,17) é que homens que perdem o temor de Deus vivem descaradamente na contramão do que a bíblia ensina. Pregam a palavra
de Deus com veemência, porém, vivem em negligência. Demonstram fervor e o que
possuem é a falta de temor. Existem lugares onde a salvação de almas virou
novidade, tamanha que é descrença no Evangelho, pois, quando deveria haver
compromisso com o ensino das Escrituras Sagradas através da pregação e,
primeiramente, do testemunho de vida, agem levianamente percorrendo o caminho
da profanação, zombando insensatamente da santidade do Todo-Poderoso.
Não existe mais a
verdadeira transparência cristã, pois, a dupla personalidade permeou o coração de muitos que acham que genuína fé
em Cristo pode estar mesclada com a iniquidade e com isso tentam fazer uma
junção de pecado e santidade. É a mesma coisa que colocar remendo de pano novo
em vestido velho, sabendo que maior vai ser a rotura (Mt 9.14). A fé bíblica
tem sido banalizada, pois, visto que a fé em Cristo evoca obediência (Rm 1.5; Hb 11.8), muitos pensam que a vida cristã consiste apenas em desfrutar das
bençãos de Deus, mas, na verdade, ela vai além disso. A Escritura Sagrada fala
da obediência da fé (Rm 1.5), da justiça que é segundo a fé (Hb 11.7), termos
que nos levam a entender que viver pela fé é honrar a Deus e sua santidade num
mundo desviado de seu padrão de justiça ( ver Rm 1.18).
Porém, no lugar da
honra, permeia a desonra, querendo muitos normalizar o conceito de cristão
vivendo nos ditames deste mundo cheio de filosofias vãs. A Bíblia Sagrada fala
claramente da diferença entre os que são de Deus e os que são do mundo (2 Co 6.14-7.1; ver Gl 5.24; Tg 4.4). Porém, o que era pra ser diferença é uma
verdadeira confusão!
Eles são
potencialmente líderes, mostram competência, vocação, compromisso, aparência de
lealdade e de piedade, verdadeiramente chamados por Deus. No entanto, no
decorrer da trajetória, acharam que a relativização da fé seria o melhor
caminho; mentem, roubam, enganam, agem fraudulentamente, cometem loucuras em
nome da fé do povo de Deus e acham que isso é perfeitamente normal. Expõem ao
povo de Deus poderosas mensagens bíblicas, porém, o que pregam dentro das
igrejas é o oposto do que vivem lá fora. Uma vida acarretada de vícios,
obreiros da Seara do Mestre se deixando levarem pelo dinheirismo (Ec 5.10; 1 Tm 6.10), envolvidos em casos extraconjugais com uma ou várias amantes; adúlteros,
fornicadores, mercenários, pinguços, cheios de toda a iniquidade que,
infelizmente, surpreendem e impolgam as massas com mensagens pra lá de tremendas.
De nada adianta pregar a verdade e não viver a verdade!
É bem verdade que
tudo isto está previsto pela Bíblia que aconteça (1 Tm 4.1; 2 Tm 3.1). E estamos vivendo este tempo vaticinado pela Bíblia. Ainda a Escritura Sagrada
diz que o diabo se transforma em anjo de luz (1 Co 11.14). o que, outrora, era
um anjo de luz cheio de sabedoria e formosura (Ez 28.12-17), tornou-se
adversário, acusador de nossos irmãos e astuto enganador. Eram homens
fervorosos, vigilantes doutrinadores do povo de Deus, piedosos no ensino e
prática da Sã Doutrina, agora, corruptos, vivendo apenas na aparência de
cristão. Tomemos cuidado: aparência nem sempre é essência e nem transparência!
É lamentável como a
sociedade está aos poucos desacreditando no perfil da Igreja de Cristo nos dias
atuais. Muitos dentro da casa de Deus estão querendo abalar a coluna e firmeza
da verdade (1 Tm 3.15), praticando o que é condenável ao ensino das Escrituras.
Não sejamos radicais, são homens de Deus, porém, tributam louvor a Satanás com
suas obras blasfemas que afrontam ao Deus vivo e entristecem ao Espírito Santo,
pois, conheceram a verdade libertadora e transformadora do evangelho e agora
negam em seu modo de viver a sua eficácia desviando muita gente de olhar para o Redentor vivo e ressurreto, Jesus Cristo, o Salvador da humanidade.
Meus irmãos, é tempo
de olhar para Jesus (Hb 12.2), a Sua vinda para arrebatar a igreja é uma grande
realidade. Será o maior fenômeno da História. Oh! Como dói saber que muitos
cristãos perderam essa sensibilidade espiritual e com isso perderam a alegria
da salvação. Sejamos vigilantes, pois, o Justo Juiz já está as portas!