quinta-feira, 2 de outubro de 2025

JESUS, MAIOR DO QUE SALOMÃO

 Referência-chave: "A rainha do sul se levantará no juízo com esta geração, e a condenará; porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão. E eis que está aqui quem é maior do que Salomão." (Mateus 12:42) 


É de inteiro conhecimento o episódio da Rainha de Sabá que, ouvindo a fama do Rei Salomão, segundo narra a Escritura, foi visitá-lo e, como sabemos, ficou deslumbrada não só com a sabedoria do rei mas com todo o esplendor de sua realeza (1 Reis 10.1-13). Tudo em seu reino, em seu Palácio, causou-lhe admiração, arrancando de seus lábios palavras de louvor ao verdadeiro Deus (1 Reis 10.9). A princípio, não parece nada demais; no entanto, olhando para o texto com um olhar mais atento, percebe-se o quanto essa história é super, mega, interessante. O motivo é justo: 


Quem foi visitar o Rei Salomão? Uma rainha! Não foi uma pessoa qualquer e sim uma rainha. Esta mulher sabia muito bem o que era viver em uma realeza, cercada de súditos, sendo venerada, reverenciada, fazendo-se-lhe sujeitar a ela grandes e pequenos. Ela estava em seu trono, em seu Palácio, cercada de majestade ímpar e também da admiração de seus servos. Em seu reino, a quem quisesse, exaltava, e a quem quisesse, abatia; constituía e destituía; ela sabia o que era um trono, um Palácio, conhecia a experiência de viver de forma majestosa, exercendo o seu domínio. Mas, ao ver o rei Salomão, com sua sabedoria e toda sua glória e majestade, não encontrou palavras diante do que via, tamanha era sua admiração. 


Outro caso é a visita dos Magos ao recém-nascido rei dos judeus. Não vou entrar no mérito da quantidade de magos, se eram três ou mais, que foram visitar o infante. O certo é que foram vê-lo. Porém, onde viram Jesus? No trono? Não! Ele ainda era um bebê! No Palácio? Não! No Palácio, estava o rei Herodes, ímpio e destituído de temor de Deus, tomado de ódio ao saber da notícia do nascimento do verdadeiro Rei. Mediante o sinal de uma estrela, os magos foram ao encontro do Messias. 


Detalhe: Eles viram a estrela, mas, não adoraram a estrela. Esta era apenas um sinal. Eles não adoraram o sinal, mas, o Senhor do sinal (Mateus 2.2, 9, 10)! Os anos se passaram, e muita gente ainda confunde as coisas, adorando os sinais, ao invés de adorar o Senhor dos sinais! 


De um lado, a rainha de Sabá que contemplou: a sabedoria de Salomão (1 Rs 10.4), o Palácio (1 Rs 10.4), as iguarias da sua mesa (1 Rs 10.5), os aposentos de seus oficiais (1 Rs 10.5), e tantas outras belezas que circundavam o reino do filho de Davi (1 Rs 10.4,5) e proferiu palavras de admiração e glorificou a Deus (1 Rs 10.6-9) os magos viram apenas um menino! Aos olhos humanos, somente um menino! Porém, muito mais do que um simples menino. Vamos examinar o versículo bíblico que descreve o evento: 


"E, entrando na casa, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra." (Mateus 2:11). 


Não viram reino nenhum ali, nenhum palácio; súditos? Não! Só seus pais que dele cuidavam. Eles não viram o reino, eles viram o Rei! Quem sairia de tão longe para ver um menino, em um casa simples, em uma aldeia simples, que era Belém? Não foram de mãos vazias, eles ofertaram dádivas, como mostra o versículo em estudo. Quem ofertaria dádivas a um recém-nascido? Para muitos, mais um infante que veio ao mundo; para aqueles homens, era o verdadeiro Rei! Não somente de Israel, mas, de todas as nações, de todo aquele que crê! 


Não existe nenhum problema em olhar o reino e admirá-lo por sua beleza única. Na verdade, é mais fácil se prostrar diante de um rei ao ver tudo o que seu reino é e pode proporcionar. Os magos somente adoraram a Jesus! Eles não viram nada a não ser Jesus e ainda menino! 


Salomão precisou nascer, crescer, ter um reino e ser reverenciado como rei. Jesus, ainda em sua infância já era reconhecido como o Messias e Rei, tão desejado e esperado! Jesus, maior do que Salomão. 


A semelhança dos magos, que tenhamos uma visão refinada para adorar o Rei, digno de louvor e verdadeira adoração.