domingo, 24 de abril de 2011

O cristão e o seu perfil de adorador




Há quem pense que adorar a Deus está limitado apenas ao fato de entoarmos um belo hino. A adoração sobrepuja o campo das notas musicais, das lindas melodias e de tudo o que está relacionado a estas coisas. O verdadeiro cristão conhece e reconhece o valor e a essência da adoração esmerando-se neste santo exercício.

Jesus disse que os verdadeiros adoradores adoram o Pai em espírito, e em verdade (Jo 4.23,24); isso é uma prova de que adorar é muito mais que oferecer uma canção ao Senhor. É algo bem mais profundo, primoroso, proveitoso e excelente; e são poucos os que conhecem a sua importância. Outrossim, são muitos que julgam haver semelhança entre louvor e adoração, porém, há um grande contraste entre essas duas coisas, fazendo-nos entender a seriedade no louvor e a pureza na adoração.


O louvor a Deus é marcado por gestos de gratidão;

A adoração é marcada por gestos de devoção;

Quando louvamos a Deus, O louvamos pelo que Ele faz;

Quando adoramos a Deus, O adoramos pelo que Ele é;

O louvor se concentra nos feitos de Deus;

A adoração se concentra na pessoa de Deus;

O louvor reflete a satisfação do que o Senhor faz por nós;

A adoração reflete a satisfação do que o Senhor é para nós.


Com isso, notamos a extrema facilidade de louvarmos a Deus em vista da quase impossibilidade de O adoramos. Muitos louvam ao Senhor, mas nem todos O adoram. Devemos louvar ao Senhor pois Ele nos deu o fôlego de vida (Gn 2.7; Sl 150.6), devemos adorá-Lo porque só Ele é a Fonte de Vida. Devemos louvar ao Deus eterno porque Ele criou todas as coisas (Jo 1.3), devemos adorá-Lo porque dEle, e por Ele, e para Ele são todas as coisas (Rm 11.36).

Adorar a Deus em espírito significa preencher nossas faculdades mentais, emocionais bem como o nosso intelecto com o sublime desejo de glorificá-Lo no ato da adoração. A vida do homem interior se baseia na comunhão com o seu Criador e uma dessas vertentes é a adoração feita em espírito. Adorá-Lo em verdade é enaltecê-Lo segundo o genuíno conhecimento que temos dos Seus atributos revelados através da verdade do Evangelho. Se manifestarmos isso com singeleza de coração, certamente o Senhor Se agradará de nós.

Procura-se verdadeiros adoradores! Onde estão eles?

sábado, 23 de abril de 2011

O cristão e as boas obras

Devido a falta de entendimento das Escrituras atinente a essa questão preponderante, tornou-se notório nas comunidades de fé um certo exagero quanto a esse assunto. Muitas delas, por se considerarem extremamente espirituais não enfatizam em seus ensinos a importância das boas obras; outras, no entanto, a enaltecem a ponto de colocá-las acima do caráter cristão. Conscientes de que as boas obras não são a base da salvação e sim o complemento dela, vejamos a sua grande relevância à luz da sã doutrina.

Segundo as Escrituras, uma vez morto para este mundo, imerso no pecado, convém ao cristão andar em novidade de vida (Rm 6.4). Esta nova maneira de viver terá como como evidência um novo perfil, uma nova imagem, enfim, novos hábitos que irá compor a credencial de um homem ou uma mulher redimido pelo sangue de Jesus Cristo. Tudo nele se fez novo (2 Co 5.17); porquanto, já não vive mais a vida de outrora, cheia de vícios e pecados porque foi criado em Cristo Jesus para as boas obras , as quais, Deus preparou para que andássemos nelas (Ef 2.10). Você é fruto dos propósitos de Deus, regozije-se nisto! Viva esta verdade no cumprimento das boas obras que o Senhor planejou desde a eternidade para paticá-las.

É agradável a Deus a atitude de todo o cristão que não se prende em palavras, mas, trazem-nas para a realidade através de seu genuíno testemunho de vida. Não apenas professa a fé, mas, também a demonstra. Jesus elogiou a igreja de Tiatira nessa questão: Eu conheço as tuas obras, e a tua caridade, e o teu serviço, e a tua fé, e a tua paciência... (Ap 2.19). Quando as nossas obras terão valor perante Deus? Quando elas forem acompanhadas de caridade (o amor na pratica - 1 Co 13); quando as nossas obras se tornarão vivas? Quando elas forem acompanhdas de fé (Tg 2.14-18); quando nossas obras se tornarão agradáveis ao Senhor? Quando elas forem praticadas com um coração de servo. Quando elas alcançarão recompensa? Quando forem praticadas com perseverança (2 Cr 15.7; Jr 31.16; 1 Co 15.58). Saia da rotina e faça algo diferente para o Senhor! Você pode! Nós podemos!

Não devemos esquecer que a prática das boas obras deve estar em sintonia com o nosso caráter, moldado pela Palavra de Deus. Afinal de contas, o cristão não é salvo porque praticas boas obras, ele pratica boas obras porque é salvo.