quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Não posso duvidar!

Tiago 1.6 "... porque o que duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento e lançada de uma para outra parte."


A dúvida nos leva a grandes fracassos, a fé nos leva a coisas impossíveis (Hb 11.1,2). A dúvida nos faz olhar para o problema, a fé nos faz olhar para Deus (Hb12.2). A dúvida nos faz sentir a terrível dor de um sofrimento, a fé nos faz sentir o gosto da vitória. A dúvida é a base construtiva da vida de um fracassado, a fé é o alicerce de um vencedor que jamais pensa em desistir. Devo, portanto, parar e refletir: não posso duvidar!
A que poderei comparar a dúvida? A uma bebida inebriante, a qual, todo aquele que a ingere torna-se vacilante e tropeça em seus passos. Da mesma forma é o que não confia seguramente na providência divina entregando-se a pensamentos vãos que não edificam e que nos fazem regredir diante de tantas adversidades. A comparação usada por Tiago na sua carta é digna de nota e, portanto, vale a pena ser examinada.
1)A onda do mar é inconstante - Quem duvida não tem uma visão ampla no que respeita as promessas de Deus. Sua alegria é qual fogo de palha: logo se apaga. Toda pessoa que possui sua alma entregue a dúvida nunca vai além. É inconstante como a onda do mar. Agora, impetuosa, mais adiante, volta como era antes. Quantos que começam e não terminam?! Quantos que nunca saíram do primeiro degrau das escadarias da vida?! O apóstolo Paulo nos admoesta dizendo: "... sede firmes e constantes..." (1 Co 15.58).
2)A onda do mar é momentânea - Nem sempre a onda do mar é revoltosa e agitada. Às vezes, ela se apresenta desta forma como já foi assinalado, depois, é bonança e quietude. Assim são os duvidosos: num momento crê, noutro, não. Sua vida é sempre vacilante, seus pensamentos são confusos e sempre age indecisamente por não tomar um rumo certo. "Não pense tal homem que receberá do Senhor alguma coisa" (Tg 1.7).
3)A onda do mar é conduzida pelo vento - O duvidoso nunca tem passo firme, porque deixa se iludir com a "monstruosidade" das circunstâncias da vida. Sua companheira é a insegurança, seu parente mais próximo é a perturbação de espírito porque sempre está atrelado aos dissabores da vida, levado de uma para outra parte pelo vento das incertezas; mas do que nunca devemos solidificar a nossa fé no ensino das Escrituras.
O espírito da dúvida tem conduzido muitos ao fracasso por não aprenderem a confiar em Deus no ato da oração bem como nas atrocidades do dia-a-dia. É necessário crer (Hb11.6), nunca esmorecer (Lc 18.1-7), do contrário, estaremos propenso a grandes e perigosas frustrações. Não podemos duvidar!

Um comentário:

  1. Parabéns pelo artigo. Muito bem escrito, solidamente embasado, admiravelmente equilibrado. Continue a escrever, meu irmão. Exercite o seu talento e multiplique-o para Deus.

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