terça-feira, 15 de junho de 2010

Dinheiro: Um ótimo servo, um péssimo senhor

1 Timóteo 6.10 "Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males..."


É de se estranhar que o apóstolo Paulo empregasse a palavra "amor" relacionando-a com o dinheiro. Entretanto, é louvável o seu significado. Sua realidade é abrangente. Ao nosso redor podemos encontrar pessoas que colocam o dinheiro como a razão de tudo. Obcecados, encegueirados e até "doentes", se esquecem que a vida, o maior patrimônio que Deus deu a nós, é muito mais que aquilo que o dinheiro nos proporciona. Valorizam tudo na vida, menos a própria vida.
O dinheiro e a sua hegemonia no coração do ser humano, este e a sua busca pelo seu próprio bem-estar aplicando seus propósitos e suas idéias no uso demasiado de seus valores financeiros. É normal esta triste realidade no cotidiano, o que é anormal é a maneira como o homem se deixa ser levado pela extrema loucura de enaltecer o financeirismo acima da própria vida. Logo, saúde, bem-estar da família e com a família caem no esquecimento. Quantas pessoas envenenadas por esse louco desejo? Em nome da própria loucura acredita alcançar a paz e a felicidade acumulando para si dinheiro em demasia. E, no entanto, nada como esperava! A falta de paz e a infelicidade ainda ocupam a alma do homem, ainda insatisfeito com o que vê e com o que sente!
Escravizado pelo dinheiro, Judas externou a sua infidelidade traindo o seu Mestre entregando-O às autoridades judaicas (Mt 26.14-16). Possuído pela vã confiança, Simão, o mágico, patenteou seu sentimento anticristão oferecendo dinheiro aos apóstolos Pedro e João, pois, cuidava que receberia o dom do Espírito Santo por meio de dinheiro (At 8.19-24); por que não mencionar o exemplo de Ananias e Safira, os quais, movidos pela ganância, mentiram para o ungido do Senhor tomando para si todo o dinheiro que adquiriram da venda (At 5. 1-11). E tantos outros casos que nos serve de aviso a fim que, com toda a prudência e vigilância, evitemos cair neste horrendo laço de satanás.
O apóstolo Paulo nos adverte do perigo de amar o dinheiro; possivelmente ele tinha conhecimento das sábias palavras do rei Salomão: "O que amar o dinheiro nunca se fartará de dinheiro..." (Ec 5.10). Como é lamentável que muitos homens coloquem-no como "deus" sobre sua vida e sobre o que tem! Por mais que obtenham bens, sempre será um escravo da infelicidade e ainda continuará com um enorme vácuo no seu coração não crendo na realidade majestosa e infinita da presença de Deus, a Qual, completa a nossa vida preenchendo vazio que o dinheiro nunca poderá preencher.
Que o dinheiro seja sempre servo e nunca senhor, dominado e nunca dominador, pois, enquanto muitos se perdem vivendo o oposto dessas coisas, vigiemos olhando por nós para não cairmos e olhando para Jesus (Hb 12.2), de Quem recebemos força para estarmos sempre diante dEle.

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